O projeto “Restauro ao vivo”, apoiado pelo Município de Santa Maria da Feira ao abrigo do Programa de Apoio à Cultura, tem assumido um papel diferenciador na programação do Museu para 2021/2022. Pioneiro na envolvência museológica concelhia e regional, neste quadrante programático o público contempla, in loco e ao vivo, todos os procedimentos que visam a recuperação e a preservação de objetos artísticos. Usufruindo também da hipótese de clarificar as suas dúvidas perante a Técnica de Conservação e Restauro responsável por cada uma das intervenções.
Paralelamente, o Museu de Lamas lançou uma campanha solidária de apadrinhamento de intervenções de conservação preventiva e restauro. Campanha essa dirigida especificamente às esculturas religiosas integradas na "Sala da Capela de Delães", espaço no qual decorrem as ações do “Restauro ao vivo” deste ano, contemplativo do desenvolvimento de múltiplos procedimentos a operar em 14 das esculturas religiosas que preenchem esta área expositiva do Museu.
Dadas as suas características e a própria distinção do Museu e respetivo acervo no quadro local, concelhio e nacional, esta campanha almeja garantir fundos para a viabilidade económica e continuidade das ações de conservação e restauro acima descritas. Cruciais para a preservação de um largo segmento da coleção de escultura religiosa que Henrique Amorim reuniu durante 27 anos de colecionismo ininterrupto.
Em virtude da pertinência da iniciativa e da valia do espólio a intervir, o projeto “Restauro ao vivo” recebeu também, por parte do Ministério da Cultura, a Declaração de Interesse Cultural. Como tal, ao apadrinhar uma intervenção poderá usufruir dos Benefícios Fiscais previstos no regime do Mecenato Cultural.
A sua contribuição, independentemente do valor, constitui um ato de filantropia perante o património e um auxílio precioso para o Museu de Lamas. Todos podem ser Padrinhos / Madrinhas. Porém, com um contributo específico estabelecido a partir de 500€ o/a Padrinho / Madrinha pode associar o seu nome à obra à qual dirige o devido apadrinhamento. De forma a apadrinhar a intervenção numa escultura, tanto a nível individual / pessoal como corporativo (no seu próprio nome ou através de uma marca ou empresa), basta aceder ao portal do Museu, observar a listagem de obras elegíveis e selecionar a escultura / procedimento interventivo que pretende apoiar.
Deverá preencher um formulário disponibilizado digitalmente no portal do Museu (inscrevendo os seus dados atualizados). E, após finalizar esse procedimento, aguardar a receção de novas informações que lhe serão remetidas através do seu correio eletrónico.
Quais as contrapartidas que os PADRINHOS / MADRINHAS de uma das intervenções de conservação e restauro recebem ao associarem-se a este projeto de “Restauro ao vivo”?
- No caso de empresas, desde logo poderá usufruir dos benefícios fiscais previstos no regime do Mecenato Cultural;
- Diploma de Apadrinhamento;
- Cartão Anual, que permite visitar o/a seu/sua afilhado/a e o Museu as vezes que entender;
- Menção do apadrinhamento no portal do Museu de Lamas, redes sociais e imprensa local;
- Caso o contributo seja igual ou superior a 500€, será integrada na placa identificativa da escultura o nome do Padrinho / Madrinha, que permanecerá junto da escultura restaurada na exposição permanente do Museu.
Desde o seu início, esta Campanha conta com 2 padrinhos. A empresa M. A. Silva Cortiças SA, na pessoa do Sr. Manuel Silva, Presidente do Grupo, que generosamente apadrinhou a intervenção na imagem de “Jesus morto com três cravos”. Já a segunda empresa associada ao projeto, a JA – Rolhas e Cápsulas Lda., dirigiu o seu apadrinhamento para a intervenção operada na imagem de “Ecce Homo”.
É manifesto o franco e expressivo reconhecimento público que o Museu tributa a estas duas empresas. Siga estes exemplos e participe ativamente na Preservação e Conservação do nosso Património Cultural!