VISITAS TEMÁTICAS (COMPLEMENTADAS OU NÃO COM OFICINAS DE EXPRESSÃO PLÁSTICA)
O mistério do desaparecimento das roupas do Sobreiro – Visita temática + História + Oficina de expressão plástica
Diariamente – 10h-12h/14:30h-16:30h
Público-alvo: Pré-escolar ao 2.º Ciclo (possibilidade de adaptação a outros grupos)
Ingresso: 4 €
Marcação prévia obrigatória.
Certo dia de Verão, num Montado alentejano, um grupo de homens de machado na mão, tiram a “roupa” de um Sobreiro ainda novato e marcam nas suas costas um número com tinta branca. Cansado de esperar pelos homens que tardavam no regresso, pôs-se a caminho para os procurar. No seu percurso, encontra animais e outros sobreiros que lhe explicam para onde foi a sua “roupa”, ou seja, a Cortiça. Depois de pensar com as suas bolotas, chega à conclusão que há um Museu onde existe uma sala cheia de objetos feitos com Cortiça que decide ir visitar…
Cortiça: Do montado para o mundo - Visita temática e Oficina de expressão plástica
Diariamente – 10h-12h/14:30h-16:30h
Público-alvo: 3.º Ciclo, Secundário, Universitário, Adultos e Seniores (possibilidade de adaptação a outros grupos)
Ingresso: 4 €
Marcação prévia obrigatória.
Conhecida e apreciada pelas suas potencialidades ímpares, a Cortiça é uma matéria-prima fascinante, onde praticamente “nada se perde e tudo se transforma”. Ligada ao Museu, ao seu criador, à freguesia de Santa Maria de Lamas, respetivo concelho e região, a Cortiça e as suas diferentes utilizações encontram-se em destaque numa das áreas temáticas do Museu. Potenciando parte do seu espólio e da sua alcunha de “Museu da Cortiça”, este espaço, partindo sobretudo do seu “Núcleo Museológico da Cortiça” - que combina Arqueologia industrial e Arte modelada em Cortiça natural e derivados – permitirá ao visitante, mediante a sua faixa etária e o nível académico, perceber as características desta matéria e o seu percurso “Do Montado para o mundo”.
Visita sensorial – Visita temática + Oficina de expressão plástica
Diariamente – 09:30h-12:30h/14h-17:30h
Público-alvo: Geral e Crianças, Adultos e Seniores comnecessidades especiais (possibilidade de adaptação a outros grupos)
Ingresso: 4 €
Marcação prévia obrigatória.
De modo a transformar a visita à exposição permanente do Museu numa experiência memorável, preparamos uma visita sensorial na qual o público será levado a conhecer sons, texturas, cores e “cheiros” que caracterizam o Museu e o seu espólio. Assim, cada participante, envolvido pela variedade tipológica e temporal deste acervo, viajará, com recurso a todos os seus sentidos (visão, tato, olfato, audição e, por vezes, o próprio paladar), entre a Pré-História, a Época Medieval, a Época Moderna e a Contemporaneidade; conhecendo Ciência, Arte e Indústria.Contactando, entre muitas outras sensações e objetos, com fósseis pré-históricos, materiais de produção ou restauro e réplicas de pormenores de talha dourada seiscentista e setecentista, de esculturas medievais, modernas ou contemporâneas. E ainda, com os cheiros, texturas, cores e sons do Montado e da Indústria transformadora de cortiça dos seus primórdios aos dias de hoje.
Como preservamos o Museu? O que é a Conservação e Restauro? Qual a sua importância e finalidade? –Visita temática e Oficina de expressão plástica*
Diariamente – 10h-12h/14:30h-16:30h
Público-alvo: Do Pré-escolar ao Universitário, Adultos e Seniores (possibilidade de adaptação a outros grupos)
Ingresso: 4 €
Marcação prévia obrigatória.
O Museu dispõe de uma equipa multidisciplinar que tem como função o estudo e a preservação do seu espólio.A preservação passa por ações diretas e indiretas, desde a limpeza do espaço expositivo, controlo ambiental das salas e ações de Conservação e Restauro que têm como função estabilizar os bens artísticose patrimoniais.Nesta Visita temática e Oficina complementar, pretende-se que o visitante adquira um olhar mais profundo quando observa a obra de arte. Oobjetivo é demostrar, através de pequenas ações, que a obra de arte também envelhece e “morre” enquanto bem material e que a ação de Conservação e Restauro é fundamental para prolongar o bem artístico para as gerações futuras. Para que toda a comunidade perceba e esteja sensibilizada e envolvida na preservação quer material (bens culturais/artísticos), quer imaterial (inclusive de memórias do museu e do seu fundador).
O papel de Henrique Amorim (1902-1977) na preservação da Arte e do Património. Um olhar sobre o colecionismo–Visita temática
Diariamente – 10h-12h/14:30h-16:30h
Público-alvo: Do Pré-escolar ao Universitário, Adultos e Seniores (possibilidade de adaptação a outros grupos)
Ingresso: 4 €
Marcação prévia obrigatória.
Partindo da explicação do conceito de “Colecionismo” e demonstrando a sua respetiva importância para o estudo e conhecimento de parte do historialdos bens materiais, científicos e artísticos deste acervo museológico, pretende-se que o visitante compreenda a importância que a ação colecionista de Henrique Amorim teve para a salvaguarda, tendo em conta o contexto social e político da sua época vivência, preservação, “cristalização” e salvação dos bens artísticos, históricos, identitários e científicos que o Museu encerra e expõe. E que, de outra forma, possivelmente se teriam perdido irremediavelmente no tempo e, quem sabe, destruídos.
Talha Dourada: Materiais, teoria e demonstração de produção e recuperação – Visita temática + Oficina complementar*
Diariamente – 10h-12h/14:30h-16:30h
Público-alvo: Do Pré-escolar ao Universitário, Adultos e Seniores (possibilidade de adaptação a outros grupos)
Ingresso: 4 €
Marcação prévia obrigatória.
Dada a presença egrande profusão de Talha Dourada (e, inclusive de esculturas de imaginária religiosa de épocas correspondentes), no Museu e a sua importância no contexto político/cultural e desenvolvimento técnico eartístico do Barroco português, com esta visitapretende-se sensibilizar o público para a vertente de produção de uma das expressões artísticas mais “portuguesa” da História da Arte, com grande impacto para o Norte de Portugal e, deveras, uma das coleções mais numerosa da extensão física do Museu.Nesse sentido, e em suma, esta visita pretende demonstrar como era obtida a folha de ouro, a sua metodologia de aplicação, diferenciando também a presença de Talha dourada com purpurina, mostrando mais uma vez a importância da Conservação e Restauro na preservação desta técnica tão presente no Património eArte Portuguesa.
A minha família vai ao Museu! E a tua?!
Um domingo por mês, lançamos um convite especial para as famílias: visitar o Museu e participar nas diferentes atividades educativas que promovemos ao longo do ano…
O Museu vai ter contigo
O Museu vai ter contigo tem como objetivo levar atividades do Serviço Educativo junto de diferentes públicos integrados em instituições (que não apresentam meios para se deslocar ao Museu), e assim proporcionar momentos lúdico-pedagógicos enriquecedores. Ao valor da Oficina (4€ por participante – mínimo 10, máximo 25) acresce uma taxa de deslocação (valor sob consulta).
*Possibilidades de Oficina complementar associadas a todas as visitas temáticas direcionadaspara a Conservação e Restauro
Nestas Oficinas complementares, diferenciadas mediante o público-alvo,o Museu propõe duas atividades (das quais poderá selecionar uma), que pretendem fazer com que cada participante sinta a adrenalina de descobrir algo escondido, levando-o numa viagem pela busca de um objeto ou material original mas que, à partida, é desconhecido:
1 - ''Pequenos doutores, à descoberta da obra escondida” (sobretudo para crianças e jovens do Pré-escolar 2.º e 3.º Ciclo ou Secundário)
Em linhas gerais, esta proposta de atividade engloba o fornecimento, a cada participante, de pequenos cartões com reproduções de esculturas de Imaginária da coleçãodo Museu, toscamente adulteradas neste formato, obrigando o visitante a desenvolver uma ação de descoberta pelo interior do Museu, por forma a conseguir descobrir e identificar os originais correspondentes.
2 - “Médica / Médico das Obras de Arte” (Público-geral - sobretudo para Adultos em geral, alunos do ensino Universitário e comunidade Sénior)
Nesta opção, o público-alvo é levado a perceber que uma escultura (aqui, no decurso desta Oficina, uma reprodução de uma obra original da coleção do Museu, produzida em suportes e materiais díspares),ao longo do tempo sofre vários acidentes. Numa ação conjunta, pretende-se que o participante “vista a pele” de “Doutora / Doutor da obra de arte”, realize um diagnóstico e concretize pequenas ações inspiradas na Conservação e Restauro do Museu, para devolver à escultura o seu aspeto original.