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O espólio anteriormente exposto na Sala da Cortiça que foi possível recuperar, integra atualmente o núcleo expositivo “Cortiça: Estórias da História” patente na Sala da Estatuária.

Na sua génese este núcleo conjuga um rol de dicotomias constantes entre “Arte e Indústria”; “Histórias e Estórias” do território e povo português; “Labor e Idílio”, “Natureza e Feitoria Humana”, “Erudição e Espontaneidade”; “Religiosidade e Valores políticos”, “Etnografia local, concelhia e nacional”. E ainda, referências a “Monumentos Pátrios e Registos de tributo pessoal”. Deste modo, nestes contextos expositivos específicos distinguem-se:

Os “Fragmentos de Cortes de Sobreiro”; as “Pranchas e Traços / Rabanadas de Cortiça para Brocagem e fabrico de Rolhas cilíndricas naturais”; as “Rolhas cilíndricas de Cortiça natural” de diferentes categorias; as “Aparas resultantes de Brocagem”; a “Reprodução escultórica de uma Fábrica de transformação de Cortiça do início do séc. XX”, composta pela evocação de todos os “passos” necessários desde o “Descortiçamento” / “Tiradia” e respetivo transporte, à preparação, tratamento e expedição final das “Rolhas cilíndricas de Cortiça natural” após modelação na “Garlopa Manual”, “Brocagem” e “Escolha”. Um “Amolador de facas” ou “Rebolo” para uso em contexto de transformação corticeira; duas facas, uma “Faca de traçar Pranchas de Cortiça” e outra, denominada na “gíria corticeira” de “Burro”; uma “Garlopa Manual” e uma “Broca a pedal” de produção rolheira; uma “Banca de escolha manual” das diferentes categorias das “Rolhas cilíndricas de Cortiça natural”; uma “Ponçadeira” de ajuste e calibragem das “Rolhas cilíndricas de Cortiça natural”. Uma recriação artística, em Cortiça natural e Aglomerado de cortiça de “Profissões da portugalidade”, nomeadamente um “Azeiteiro Vinagreiro”; uma réplica, de escala miniatural modelada através de Cortiça natural e Aglomerado de Cortiça, da “Torre de São Vicente” (comummente designada por “Torre de Belém”); uma interpretação escultórica, em Cortiça natural e Aglomerado de cortiça, de uma “Carraca / Nau” de término do séc. XV, alusiva às Campanhas náuticas Orientais da História da navegabilidade e “Descobrimentos portugueses” (1415–1543). E, por fim, a estruturação de um “Padrão laudatório da 1.ª travessia aérea transatlântica de Gago Coutinho (1869–1958) e Sacadura Cabral (1881–1924)” – reproduzidos também em busto – combinado com uma Reprodução corticeira do “Hidroavião monomotor “Fairey III D, n.º 17”. Que, à terceira tentativa e no dia 17 de junho de 1922 completou a primeira travessia aérea do Atlântico Sul - com partida de Lisboa a 30 de março e chegada ao Rio de Janeiro a 17 de junho de 1922.

No quadro do espírito evocativo desta Coleção e Núcleo que, além de evidenciar as potencialidades desta matéria-prima, reflete a identidade da comunidade local e constitui uma verdadeira herança cultural que o Museu de Lamas visa conservar, estudar, difundir e valorizar de forma integral.

Dada a ligação do Fundador do Museu à Indústria transformadora da cortiça, bem como à implantação do Museu em território corticeiro, cumprindo e exaltando o desejo de Henrique Amorim em homenagear esta matéria-prima, ao longo da exposição permanente têm sido incluídas, desde 2011 e com intuito de expandir o alcance do “espólio corticeiro” do Museu, réplicas, em Cortiça e derivados, das obras mais emblemáticas do acervo. Como é o caso do “Núcleo de Escultura Medieval” ou do conjunto temático “São Sebastião: O Voto | A Identidade | A Arte”, por exemplo.

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Contactos

Largo da Igreja, 90, 
Parque de Santa Maria de Lamas
4535-412 Santa Maria de Lamas
Telefone: 22 744 74 68
Telemóvel: 91 664 76 85
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